segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Má Educação

Já repararam que os pais estão sempre a dizer às crianças “Porta-te bem! Nada de má educação!”? Até parece que as crianças são o Bomberman; que, se não se lhes disser isto, vão rebentar com a casa ou o local onde se encontram… Mas o que se passa é exatamente o contrário!
As crianças são seres pacíficos, que habitam os nossos lares e vivem em harmonia com o resto dos humanos. Têm apenas um problema: possuem uma espécie de dispositivo implantado no cérebro, que se aciona com a frase “Porta-te bem!”, ou suas variantes. E, depois disso, não há nada a fazer… coisas são partidas, objetos engolidos, enfim, instala-se o caos. E o próximo alvo pode ser VOCÊ!
Até parece o enredo de um filme de terror, não? Só é pena é ser verdade…
Além disso, para os pais, qualquer atividade realizada por crianças é, no fundo, má educação; mas também nenhum petiz (lá estou eu com o “petiz” outra vez!) trabalha para alterar essa situação! Senão vejam, por exemplo, mastigar a comida com a boca aberta. Quando, nessa situação, os pais chamam os miúdos à atenção, eles, em vez de estarem calados, que fazem logo? Culpam os avós!
-Ó mãe! O avô também come com a boca aberta!
É automático! Porém, muitas crianças são maliciosas, e pensam, por exemplo, como um miúdo que mora na casa ao lado da minha: “Com que então, não me deste a Playboy que te pedi na semana passada, ãh? Ficaste com ela para ti, ãh? Espera aí que já te lixo…”. E o pobre do idoso, que nada tinha feito, é repreendido por “estar a dar maus exemplos”. Mas a mim, nenhum puto me intimida! Dei duas chapadas ao moço e fiquei com a revista na mesma, porque, entre uma Playboy e um homem, nada nem ninguém se deve meter! Bem, talvez só ninguém…
Outro caso de má educação e badalhoquice é quando as crianças decidem comer coisas do chão… E, quando estão prestes a levar um raspanete, quem é que é o culpado de as ensinar e incentivar? O pobre do cão!
-O Bobi também come! E disse que, se eu não fizesse o mesmo, ia fazer esfarrapar os meus peluches!
-Mas tu não és nenhum cão! – respondem os progenitores de imediato.
O que eles realmente queriam dizer (e, antigamente, até diziam) era o seguinte:
-Pois, mas o Bobi vive lá fora, anda nu, vai para onde quer, luta com os outros cães, come restos e até o próprio cocó! E agora, ainda queres ser como o Bobi?
Muitos olhos de crianças brilharam ao ouvirem a descrição do que é uma “vida de cão”… O que levas os pais a optarem pelo primeiro cenário de resposta. E, já agora, a ideia do Bobi não era bem “esfarrapar” os peluches…
Por fim, deixo-vos um último exemplo de má educação, que é, nos dias de hoje, o pior e mais habitual de se ver: o da birra no supermercado!
Por exemplo, um puto (que pode eventualmente ser o puto da revista) chega ao pé dos pais, com um bruto saco de rebuçados, e diz, como se fosse o chefe de uma empresa, à fanfarrão:
-Quero isto!
Ao que os pais respondem (a custo):
-Meu filho, criança magnífica, prodígio de miúdo que possivelmente irá ter um futuro do caraças, não pode ser! Estes doces têm açúcar suficiente para anestesiar um elefante bebé, logo, fazem-te muito mal!
Grande erro! Ao terminarem a frase, a criança concentra-se, inspira a maior quantidade de ar possível, abre a boca (com cuidado, para não entrar mosca) e começa a gritaria e a choradeira. Acho que todos sabem como isto acaba: os pais gastam um balúrdio nos rebuçados, o puto, triunfante, enfarda-os todos de uma vez, e, tal como um elefante bebé, cai no chão, adormecido…

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ensaio sobre o Céu e o Inferno

Se vos perguntassem se acreditam no céu e no inferno, e, se sim, qual a vossa preferência, o que é que responderiam? Eu não responderia nada, porque ninguém me pergunta isso. Geralmente, eu é que pergunto, porque, mesmo tendo uma vida ocupada, nunca tenho nada para fazer. Bom, nada de INTERESSANTE para fazer.
A primeira pessoa a quem eu fiz essa pergunta (sim, eu armei-me em repórter da Visão Júnior e andei por aí a pesquisar) era um obeso que vivia no 1º andar do meu prédio (tão gordo, que ocupava um andar inteiro!), e que me respondeu que queria ir para o inferno, porque se fazia lá melhor churrasco (excluindo a ideia de poder ser ELE o churrasco). Porém, a minha vizinha do 5º esquerdo, que já é um bocado velhota, disse que queria ir para o céu, porque, lá, não ouvia os estudantes do 4º direito a fazer, e passo a citar, “malandrices às duas da manhã” (em seguida, ela explicou-me detalhadamente o que eram as ditas “malandrices”, revelando-se, para meu espanto e horror, uma “PRO” no tema em causa). O senhor do 4º esquerdo, depois da minha pergunta, explicou-me a conspiração dos gnomos de jardim contra ele, o facto de aparecerem leões azuis a tocarem saxofone na sua banheira e as secretas invasões de ratos com cara de Che Guevara à sua cama de marfim, confirmando as minhas suspeitas de que aqueles dias em Cuba lhe fizeram mal.
Resumindo, pelo fim do dia, encontrei-me num impasse: numa folha, em que eu ia anotando as respostas das pessoas sobre a crença no céu e no inferno e qual a preferência, escrevi o mesmo número de qualidades e defeitos nas duas colunas correspondentes a cada um dos locais, respetivamente. Ou seja, no inferno existem jacuzzis (/panelas de cozinha, mas a parte dos jacuzzis é que interessa), mas é Verão todos os dias, sendo que não há Natal e depois a malta amua; no céu, o clima é pacífico e as anjinhas sexys, mas não se lhes pode fazer nada! Ora, com isto, nós ficamos como aqueles miúdos que, cheios de fome, perseguem uma carrinha de gelados, mas que depois caem e acabam a comer as pedras na estada e o alcatrão, numa mescla não tão suculenta como um gelado ou uma anjinha sexy. Eis uma injusta recompensa por termos sido bons “toda” a vida! Só com o olhar não chega!
Mas, por exemplo, para um esquimó, por melhor pessoa que tenha sido, a escolha é evidente, mesmo sendo só pelo quentinho.
E para os políticos? É preciso responder ao óbvio?
Em princípio, desejo ir para o céu; porém, vejo o meu “caminho celestial” a ser impedido por coisas como estes textos. Mas eu não os pretendo destruir… As diabinhas também são sexys, não é?

sábado, 19 de novembro de 2011

Acabei de "parkourar" aquele prédio!

Boas! Como está o pessoal? Vai-se andando, não é? Eu não… Eu vou a saltar!
“A saltar?!”- perguntam vocês. Ou não. Eu explico na mesma. É que agora está na moda um desporto urbano chamado “Parkour”, que consiste em saltar muros ou de um edifício para outro (também se pode realizar num só edifício, subindo-o sem se usar o elevador ou as escadas), e eu adoro isso! E, graças a esse desporto, descobri o porquê de, nas peças de teatro da escola que envolviam animais, eu ser sempre selecionado para interpretar o cabrito (o animal está sempre a pular! Deve ser difícil acertar na sanita quando vai à casa-de-banho…)! E, infelizmente, também descobri por que é que o Zé Manel era sempre escolhido para ser a borboleta…
Mas, voltando ao Parkour… Toda a gente diz que é um desporto perigoso, e eu nada tenho a contestar. Mas, se não houver o devido cuidado, qualquer desporto pode tornar-se letal… Não acreditam? Vejam o futebol, por exemplo: um jogador pode, porventura, não acertar na bola (nada de perigoso até aqui, pois não? Então, esperem…); e se estiver, só por acaso, um escorpião a passear no relvado? O jogador pode chutar o bicho para a cara do outro jogador, não pode? Ou o bicho pode, até, vir colado à bola! Perceberam agora por que é que o nosso amigo “Bertinho” não defende nada à baliza? É porque tem medo de escorpiões! Ou porque é nabo, não sei… Ainda tenho de pesquisar!
Muitas pessoas dizem que o Parkour é um desporto de malucos… Malta, eu já parti o queixo e a cabeça duas vezes, torci o pé cinco vezes (mais ou menos), dei com a “mona” em barras de metal vezes sem conta (número semelhante às quedas, negras e arranhões), fui atropelado à frente da escola (6º ano), quase parti a perna esquerda duas vezes, parti o polegar direito e já fui espancado por mais de 50 raparigas diferentes por razões variadas, algumas para as quais não encontro explicação, como por exemplo:
Eu- “Bom dia! Uau, hoje está um dia de sol espetacular!”
Rapariga- (Sol? O sol é redondo!) ESTÁS A CHAMAR-ME GORDA?!
E SLAP! Estalada na cara. De uma miúda que, só por acaso, era mais redonda que o sol.
E, concluindo dos excertos do meu relatório médico, é uma boa dose de loucura para um adolescente, não acham?
O que importa é que o Parkour é um desporto excelente, tanto para os jovens com adrenalina, como para os médicos que lhes cosem a cabeça, que recebem uns bons trocados por isso.
Por hoje é tudo, até à próxima! Fiquem bem! E não, Zé Manel! Não quero ver a tua saia nova!

Sabes guardar um segredo?

Está a dar agora na TV a nova edição da C. dos Segredos (que novidade!) e algo me faz acreditar que, de algum modo, está a superar a primeira, mas não em qualidade (também, que qualidade tinha a primeira?!).
Este programa é basicamente uma cópia do B. Brother, mas com uma diferença: há segredos envolvidos. E as pessoas levam isto tão a sério que já fazem piadas acerca desta casa, como por exemplo: “Por que se diz que a C. dos Segredos é o novo IKEA? Porque, lá, os gajos são armários e as tipas fáceis de montar!”.
Já viram o respeito que temos por shows tão eruditos? (IRONIA, para quem não percebeu)
Agora digam-me: se não existisse alguma veracidade nesta última parte, não era fácil ver quem é que namorava com quem? Era só amealhar dinheiro! Mas não: a A namora com o B, mas vai para a cama com o C, curte com o D no sofá e, de vez em quando, dá uns beijos à E.
E os diálogos tão complicados:
-Tu gostas dela!
-E não!
-E sim!
-‘Tá calado!
-Ah! Gostas, gostas!
-Não ‘tou a ouvir! Lálálálálálá! (Com as mãos a tapar os ouvidos)
Engraçado, pareceu-me ouvir uns miúdos da primeira classe, uma semana antes da estreia do programa, a proferir este exato diálogo…
Não é que esteja a dizer que a C. dos Segredos não se veja; até se vê muito bem. Mas não é um programa que se acompanhe 24 horas por dia! Ou seja, aqueles 5 canais no MEO não estão lá a fazer nada, se uma pessoa só vê os Resumos e os Diários!
Outra coisa que me chama a atenção é o corpo das concorrentes… Há lá concorrentes cujo corpo forma um perfeito “S”! (Não entenderam? Então desenhem um “S” gigante numa folha de papel para perceberem de que é que eu estou a falar) É, como a Hannah Montana diz, “the best of both worlds”; e não, não vejo a Hannah Montana. Se via? Que vos interessa?! Isto é para falar da C. dos Segredos, não da Hannah Montana! Fica para outro dia…
Bem, referindo-me a um caso em especial (que todos devem saber qual é) aquilo são autênticas bolas de basket! É o que dá o fanatismo pelo desporto… Penso que até devem haver em casa nadadores-salvadores que, apesar de odiarem o programa, estão a vê-lo de propósito só para verem se a dita cuja quase se afoga na piscina, para darem corda aos sapatos e irem “salvá-la”. Passadas três horas a pressionarem o peito da concorrente, ela diz naturalmente:
-Você sabe que eu não me estava a afogar e que estou bem e consciente desde que chegou, não sabe?
Ao que qualquer um deles responde com naturalidade:
-Yup…
Também, com umas bóias daquele tamanho, quem é que se afogava?!
E a cultura geral dos participantes, ãh? África é um país da América do Sul?! Vá lá! Isso é elementar! Todos sabemos que a África é uma cidade japonesa! Por amor de Deus!
Agora desculpem-me, tenho de vos deixar. Já começou a C. dos Segredos!
Hei, lá porque critico, não quer dizer que não veja!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mais seco que o deserto...

No outro dia, um amigo meu chegou-se ao pé de mim e perguntou-me:
-Hei, Simão, sabes como é que as pessoas tratam o Bob, o Construtor depois de reformado?
-Não…- respondi.
-Bob! AHAHAHAHAHAH!
E ficou-se a rir durante dois dias (há malta que não tem vida, mesmo). Ao fim deste tempo, cheguei-me ao pé dele e disse-lhe que aquilo era estúpido e não tinha piada (engraçado… eu costumo achar piada a coisas estúpidas), e para sair da porta da minha casa, porque estava a assustar a vizinhança. Sim, ele foi de propósito a minha casa para contar esta estupidez! Mas eu não vou dizer quem é, só para evitar a humilhação dessa pessoa, está bem, Asdrúbal?
Esta situação levou-me a pensar: é assim que representamos Portugal humoristicamente? A falar de um boneco animado de um construtor civil viciado em droga (porque, senão, não sei como é que ele fala com as máquinas e com espantalhos)? Bom, por outro lado, o Bob não é português… Então OK, pode ser considerado humor, porque se goza com estrangeiros.
Mas esta não é a melhor forma de fazer alguém rir, porque são basicamente piadas sem sentido, sem nexo e, pior, sem piada. E uma piada sem piada é o mesmo que se juntar um rinoceronte e uma ovelha com o cio num quarto de motel: simplesmente não resulta, e, se porventura resultar, o produto final não é lá muito bonito.
Nunca vos aconteceu estarem com os vossos amigos num clima de boa disposição, relaxamento e alegria, numa orgia de risos e felicidade (OK, isto está a ficar estranho!), e, de repente, aparece do nada um “Asdrúbal” qualquer que começa a contar piadas secas e estraga completamente o momento? Já? Ó pá, eu tenho mesmo de apostar nisto da vidência! Vou ser o Mayo…! Não, é melhor não.
Continuando, quantos de nós não ficaram com noites arruinadas pelas mãos de piadas como “Que fazias se só tivesses um dia de vida? Eu bebia leite Longa-Vida!”. A sério? Eu ia às gajas, porque sou inteligente e sei que não me vou tornar imortal por beber leite. E, além disso, que eu saiba, já não existe leite dessa marca…
Existem outras piadas a temer igualmente, sendo disso exemplo o clássico “Que se obtém quando se cruza um lobo com uma formiga? Uma formiga morta!”. Para quem achar piada a isto, eu tenho várias coisas a dizer: primeiro, que são uns assassinos; segunda, que vão possivelmente ser perseguidos por defensores dos Direitos dos Animais, e que não são aquelas boazonas que se despem para causas como a PETA (eu sou um defensor dedicado da PETA e gostaria de trocar ideias com algumas dessas celebridades pessoalmente… até nos poderíamos despir juntos para uma campanha, não? Pelos animais, vá lá…); terceira, que põem de parte a ideia da existência de formigas ninja, ou até formigas minimamente inteligentes que, ao verem um lobo ao longe, fazem o obséquio de se desviar.
Existem, ainda hoje, piadas secas que eu já ouvi há séculos e ainda não percebi (e eu não sei se isso é bom ou mau) … A mais confusa de todas é: “Por que é que os esquilos pintam as plantas dos pés de amarelo? Para se poderem disfarçar, de cabeça para baixo, nas taças de leite-creme!” E não, eu não estou a gozar; isto é realmente suposto ser uma anedota!
Quando ouvi isto pela primeira vez, meu Deus! Quantas perguntas vieram à minha cachola:
1.Com tantos sítios para se esconderem, por que raio vão os esquilos escolher as taças de leite-creme?!
2.Desde quando é que os esquilos sabem pintar?!
3.Como é que nunca reparámos que estávamos a comer esquilos?!
4.Como é que eles CABEM numa taça de leite-creme?!
5.Serão os esquilos suicidas?!
E pronto! É assim que se enlouquece uma pessoa! Pensem nisto antes de dizerem uma piada seca… E pensem na tareia que são capazes de levar de gajos como eu, a quem estragaram a noite!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Profissões

Vou-vos falar de profissões, visto que metade do país está no desemprego: ter uma profissão é ótimo! Ainda me lembro da minha última profissão… Em pé, na minha esquina, à espera de clientes enquanto mascava uma pastilha, usando calções e um uniforme próprio, tal como muitas pessoas naquele lugar… OK, já chega de falarmos do meu emprego de Verão no McDonald’s; vamos ao que interessa!
Quando eu era um petiz (uau, com expressões como esta até pareço um escritor a sério!) e andava na escola primária, todas as meninas queriam ser cabeleireiras (com a exceção de umas mais gordas, que queriam ser modelos) e todos os meninos queriam ser bombeiros… E os professores mentiam-nos, dizendo que, para sermos isso, teríamos de estudar muito (pois, pois) e tirar boas notas!
Podem-se rir, eu espero. Já está? Foi rápido…
Continuando, eu não percebia bem o porquê de todos escolherem essas profissões menos eu (eu sempre quis ser ator e realizador de cinema), até que, um dia, um colega meu me explicou (o melhor que pôde, visto que tinha poucos dentes na boca):
-Se fores bombeiro, podes estar um dia inteiro sem fazer nenhum; se alguém te chatear, podes usar um machado (ah, pois! já naquele tempo os putos eram assim…); podes vestir-te com estilo (até hoje ainda não entendi isto); podes passar à frente dos outros carros na estrada;…
Eu achei esta última vantagem um pouco desnecessária, porque eu, se quiser, passo à frente de todos os outros carros na estrada! Posso ir preso por excesso de velocidade e destruição de propriedades, mas passo!
Mesmo assim, eu fiquei sem perceber o porquê desta profissão, até porque um rapaz não deve decidir ser bombeiro só porque mexe na mangueira!
Actualmente, todos os rapazes querem ser taxistas. Boa escolha, até porque alguns já são uns grandes labregos, e assim poupa-se na formação (ATENÇÃO: Não aplicável a todos os taxistas; só a maioria em cujos táxis eu andei).
E porquê cabeleireiras, mulheres? Ainda não perceberam que alguém com um espelho e uma tesoura à mão pode cortar o seu próprio cabelo? Se se cortar mal, pode-se dizer que é um estilo novo de Hollywood, e aparecem no dia seguinte meia dúzia de palhaços com um penteado igual!
Outra profissão que me intriga: assistente de bibliotecário. Para além de pôr livros em estantes, em que é que um bibliotecário precisa de ajuda? Cansa-se de fazer “SSHHH!”?
E jardineiro? É profissão? Não? Mas há cursos para isso na escola! Ui, que difícil é ser-se jardineiro! É mesmo preciso haver alguém a explicar como se pega num regador ou como se põem sementes na terra?
Uma última profissão: ladrão. Ladrões portugueses, se querem roubar as pessoas, façam-no com estilo: vão trabalhar para as Finanças!
Poderia falar de muitas mais profissões, mas não o farei porque vão começar os “Gormittis”.
Adiós! J

As Novas Tecnologias e Eu

Apesar de ainda ser novo, não me consigo habituar às novas tecnologias!
Vejam só, antes deste blog, tentei criar outro, e sabem quanto tempo passei na elaboração dessa tarefa? Uma tarde inteira! Quando podia ter demorado menos de 10 minutos!
Porém, não sou a única pessoa no Mundo que se queixa das novas tecnologias... Ah, pois não! Todos os dias ouço alguém a dizer mal, por exemplo, dos telemóveis táteis; e concordo plenamente, porque hoje tudo é tátil, não são só os telemóveis: são os microondas, os botões dos elevadores, a mulher do meu vizinho de cima,...Qualquer dia, nem podemos caminhar ou realizar actividades simplicícimas sem acionar algo tátil!No futuro, até temos de ter cuidado a espreguiçar-nos, porque, sem darmos por isso, podemos ter dado permissão para a auto-destruição da nossa casa... Que bonito, não é?
E quanto ao 3D? Uns dizem "Ai, os filmes fazem arder os meus olhos...", e outros dizem "Brutal! Até parece que as balas vêm contra mim e acontecem explosões à minha frente!". Querem ver balas a virem na vossa direção e explosões por todos os lados sem terem de comprar óculos ou irem ao cinema ver filmes em 3D? Vão viver para o Paquistão; a sensação é a mesma.
Por fim, vou-vos falar da pior inovação do mundo, de que toda a gente fala, menos a Manuel M. Guedes, porque não consegue: o Farmville!
Olhem, sinceramente, eu, que possuo uma quinta a sério, e que já estou a usar vírgulas a mais, acho isso estúpido. Bom, eu e mais metade da população total da Terra... Vá lá, está bem que o trabalho numa quinta é lixado e tal, mas não a ponto de alguém se levantar às quatro da manhã para ver como estão o raio das hortas! E mais: nesse jogo, é facílimo arranjar materiais para cuidar da terra e dos bichos! Vocês fazem ideia do quão complicado é encontrar um adubo recente, que não faça a propriedade cheirar a uma sanita usada, nem crie híbridos mutantes (ah pois, no cinema não é tudo a fingir...) ou aberrações que violem as galinhas? Ah, esperem... Esqueçam a última parte; quem fazia isso era o serrano do meu vizinho do lado. Até hoje, ainda não percebi como é que conseguiu chegar a segurança do P. R.... Bom, mas voltando ao assunto: não fazem ideia! E o que me preocupa mais nisto é a legião de pessoas que perde tempo a jogar esta porcaria! É uma multidão tão grande que chega até a superar o grupo de idosos fãs do F. Mendes, número quase impossível de superar!
Portanto, vamos mudar isso, OK? Ou não, vocês é que sabem. Até porque eu, de novas tecnologias, não percebo quase nada, não é verdade?

domingo, 2 de outubro de 2011

Olá, chamo-me Simão, tenho 16 anos e sou português. Segundo a minha avó, eu escrevo bem, e, por isso, e como também não sou muito forte, decidi usar a escrita como uma arma (daquelas grandes, como se vê no Iraque). Essa arma será usada na crítica de tudo o que me rodeia, numa tentativa falhada (ou não) de humor, visto que não sou o melhor comediante no Mundo (era bom, não era?), ao contrário do endereço do meu blog, que diz "Z is The Best"; não escolhi esse título para me gabar... Só porque já existiam blogs com as minhas outras escolhas de endereço. Ou seja, infelizmente, existem mais pessoas no Mundo que pensam como eu, facto que me faz acreditar cada vez mais nos Maias sobre o que vai acontecer em 2012...
Bom, espero que se divirtam tanto a lê-las como eu me divirto a escrevê-las (às vezes não é muito divertido...). Adiós! :)